Seminário provoca o município pensar políticas para o desenvolvimento de meninas
- Fabiana Guia | Ascom Assorem
- 1 de dez. de 2017
- 5 min de leitura

Pela primeira vez, Salvador vai sediar o Seminário Políticas Públicas para Meninas. Na próxima quarta-feira (6), no Centro Universitário Maurício de Nassau – Avenida Sete de Setembro, durante todo o dia, a construção da formação do “ser” menina na atualidade e as desigualdades que afetam o desenvolvimento físico, psicológico e intelectual das jovens será a tônica do encontro. A iniciativa é parte do Hoje Menina, Amanhã Mulher, que sensibiliza famílias, sociedade civil e poder público, visando a construção de um Plano de Desenvolvimento de Meninas para a capital baiana, projeto fruto da parceria entre Instituto Renascer Mulher, Unicef Brasil e Brazil Foundation.
A coordenadora Fundo das Nações Unidas para Infância - UNICEF nos estados da Bahia, Minas Gerais e Sergipe, Helena Oliveira, atenta para necessidade da participação de todas e todos e, pontua também que a ocasião permite alinhar ações frente a vulnerabilidade de meninas e adolescentes do município. “A gente não pode conduzir uma agenda dessas sem um trabalho em conjunto com o poder público e o envolvimento da sociedade civil para realizar transformações políticas. O exercício é sentar com aqueles que confrontam a questão de diferentes maneiras e trabalhar de forma integrada”, afirma Oliveira que fará parte da mesa plenária do Seminário.
A mesa plenária vai contar com a participação das representantes do Ginga Movimento de Mulheres do Subúrbio, Fabiana Eloy de Amorim, a estudante Lorena Araújo do Hoje Menina, Amanhã Mulher, Erika Fanciska do Odara – Instituto da Mulher Negra, da secretaria de Políticas para Mulheres e Juventude, Taíssa Gama, da presidente da Comissão de Defesa da Mulher da Câmara Municipal de Salvador, Aladilce Souza e de Daniela Rocha, redatora da pesquisa Gravidez na Adolescência no Brasil, livro elaborado pelo Instituo de direitos da Criança- INDICA, UNFPA e Unicef que será lançada no evento.
Inquieta com as desigualdades, a diretora e fundadora do Instituto Renascer Mulher, Lígia Margarida Gomes, percebeu os motivos que levaram meninas a abandonarem os estudos nas escolas onde o Instituto atua, região do Subúrbio Ferroviário de Salvador. “Na sala de aula muitas meninas vinham me falar que não tinham tempo para estudar porque precisam cuidar da casa ou deixava de frequentar as aulas porque estava grávida, mas com os meninos isso não acontecia. Mas quando nós vamos ter condições de dar um basta numa situação dessa?”, questiona Gomes, revelando a responsabilização desigual entre meninos e meninas que alimenta as diversas formas de violação de direitos das jovens. “Realizamos um trabalho exaustivo mas constatamos que por mais que a sociedade civil atue incansavelmente, é preciso que a mão do Estado esteja presente para conseguirmos alcançar os objetivos”, ratifica.
O projeto Hoje Menina, Amanhã Mulher
Fomenta a formação de adolescentes, meninas e jovens na faixa etária entre 07 e 18 anos, através de oficinas de capacitação e apoio à participação em redes de adolescentes e espaços de participação política nas comunidades do Subúrbio Ferroviário de Salvador: Paripe, Fazenda Coutos, Lobato e Periperi, Tubarão, Alto do Cabrito e Lobato.
As capacitações versam sobre questões ligadas à equidade de raça e gênero, direitos sexuais e reprodutivos, liderança, oficinas de habilidades e competências para a vida, direitos e participação política entre outras formas de fortalecimento da autoestima que as permita construir um novo processo em suas vidas, a partir das distintas potencialidades de cada uma como indivíduo e como agente multiplicador.
Seminário provoca o município pensar políticas para o desenvolvimento de meninas
Pela primeira vez, Salvador vai sediar o Seminário Políticas Públicas para Meninas. Na próxima quarta-feira (6), no Centro Universitário Maurício de Nassau – Avenida Sete de Setembro, durante todo o dia, a construção da formação do “ser” menina na atualidade e as desigualdades que afetam o desenvolvimento físico, psicológico e intelectual das jovens será a tônica do encontro. A iniciativa é parte do Hoje Menina, Amanhã Mulher, que sensibiliza famílias, sociedade civil e poder público, visando a construção de um Plano de Desenvolvimento de Meninas para a capital baiana, projeto fruto da parceria entre Instituto Renascer Mulher, Unicef Brasil e Brazil Foundation.
A coordenadora Fundo das Nações Unidas para Infância - UNICEF nos estados da Bahia, Minas Gerais e Sergipe, Helena Oliveira, atenta para necessidade da participação de todas e todos e, pontua também que a ocasião permite alinhar ações frente a vulnerabilidade de meninas e adolescentes do município. “A gente não pode conduzir uma agenda dessas sem um trabalho em conjunto com o poder público e o envolvimento da sociedade civil para realizar transformações políticas. O exercício é sentar com aqueles que confrontam a questão de diferentes maneiras e trabalhar de forma integrada”, afirma Oliveira que fará parte da mesa plenária do Seminário.
A mesa plenária vai contar com a participação das representantes do Ginga Movimento de Mulheres do Subúrbio, Fabiana Eloy de Amorim, a estudante Lorena Araújo do Hoje Menina, Amanhã Mulher, Erika Fanciska do Odara – Instituto da Mulher Negra, da secretaria de Políticas para Mulheres e Juventude, Taíssa Gama, da presidente da Comissão de Defesa da Mulher da Câmara Municipal de Salvador, Aladilce Souza e de Daniela Rocha, redatora da pesquisa Gravidez na Adolescência no Brasil, livro elaborado pelo Instituo de direitos da Criança- INDICA, UNFPA e Unicef que será lançada no evento.
Inquieta com as desigualdades, a diretora e fundadora do Instituto Renascer Mulher, Lígia Margarida Gomes, percebeu os motivos que levaram meninas a abandonarem os estudos nas escolas onde o Instituto atua, região do Subúrbio Ferroviário de Salvador. “Na sala de aula muitas meninas vinham me falar que não tinham tempo para estudar porque precisam cuidar da casa ou deixava de frequentar as aulas porque estava grávida, mas com os meninos isso não acontecia. Mas quando nós vamos ter condições de dar um basta numa situação dessa?”, questiona Gomes, revelando a responsabilização desigual entre meninos e meninas que alimenta as diversas formas de violação de direitos das jovens. “Realizamos um trabalho exaustivo mas constatamos que por mais que a sociedade civil atue incansavelmente, é preciso que a mão do Estado esteja presente para conseguirmos alcançar os objetivos”, ratifica.
O projeto Hoje Menina, Amanhã Mulher
Fomenta a formação de adolescentes, meninas e jovens na faixa etária entre 07 e 18 anos, através de oficinas de capacitação e apoio à participação em redes de adolescentes e espaços de participação política nas comunidades do Subúrbio Ferroviário de Salvador: Paripe, Fazenda Coutos, Lobato e Periperi, Tubarão, Alto do Cabrito e Lobato.
As capacitações versam sobre questões ligadas à equidade de raça e gênero, direitos sexuais e reprodutivos, liderança, oficinas de habilidades e competências para a vida, direitos e participação política entre outras formas de fortalecimento da autoestima que as permita construir um novo processo em suas vidas, a partir das distintas potencialidades de cada uma como indivíduo e como agente multiplicador.








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