top of page

Blog

Primeiro encontro do ano acerta arestas para plano de implementação de políticas para meninas

  • Fabiana Guia | Ascom Assorem
  • 26 de abr. de 2018
  • 2 min de leitura

Na última quarta (25), o Instituto Renascer Mulher promoveu o primeiro encontro para apresentar e debater as diretrizes apontadas pelas 35 instituições (entre públicas e da sociedade civil) que estiveram presentes no Seminário Políticas Públicas para Meninas, realizado em dezembro do passado. A ocasião cumpre o calendário de encontros que irão esmiuçar o documento que indica as necessidades para implementação de políticas para meninas no município.

O encontro realizado no salão da Associação Protetora dos Desvalidos - Pelourinho, contou com a presença acentuada de representantes de organizações da sociedade civil, como a Ginga – Movimento de Mulheres, Plan Internacional, Unicef, estudantes, entre outros civis interessados em participar das decisões políticas da cidade.

“As estatísticas apontadas [no Seminário Políticas para Meninas] são de que as meninas das periferias, sobretudo a maioria, continua sofrendo o processo. Nós estamos em construção para que esse plano possa ser implementado pelo município”, sinaliza Lígia Margarida Gomes, diretora do Instituto Renascer Mulher. Ao revelar esse índice, Gomes abriu espaço para que cada presente expusesse o que depreendeu das ações listadas no documento fruto do seminário, como também viabilizou grupos de trabalhos, coordenados pelas meninas do projeto Hoje Menina, Amanhã Mulher, para imersão nessas questões e acolhendo as sugestões.

Na opinião de Joselita Santana, pesquisadora na área de Gênero e Diversidade e membro do Ginga – Movimento de Mulheres, a iniciativa é a possibilidade reverter o histórico de segregação através da oportunidade. “Devido a herança de negação de direitos, os homens acham que são donos dos nossos corpos. O tempo passou e temos que quebrar isso, lógico que não podemos nos culpabilizar, mas se existe essa sociedade, é dentro dela que temos vamos criar as oportunidades em conjunto com as instituições públicas”, afirma a pesquisadora.

A tônica do encontro foi o debate acalorado sobre a articulação de trabalho conjunta para superar o mito de que as implicações do racismo, machismo, sexualidade são discutidas “entre nós”, grupos mais afetadas por tais temáticas. Fundamento que reafirma a necessidade de construir políticas de Estado com participação popular.


 
 
 

Comentários


Featured Posts
Verifique em breve
Assim que novos posts forem publicados, você poderá vê-los aqui.
Archive
Follow Me
  • Grey Facebook Icon
  • Grey Twitter Icon
  • Grey Instagram Icon
  • Grey Pinterest Icon
bottom of page